Foi-se o tempo em que os pais ou os avós só tinham uma opção, a caderneta de
poupança, para assegurar o futuro econômico das crianças. Enquanto os filhos são pequenos, os gastos são administráveis. Porém, ao pensar
no futuro - e na prestação da faculdade, em um possível intercâmbio e na compra
do primeiro carro - os pais se arrepiam. Nas últimas décadas, o mercado
financeiro se sofisticou, criando novos recursos para gerar produtos
mais rentáveis e interessantes com o mesmo propósito. Para evitar desfalques,
uma das opções é fazer, desde a infância, um fundo de reserva. A previdência privada para crianças tem crescido muito no
Brasil, estima-se que a procura aumenta em mais de 20% justamente porque
apresenta vantagens com relação a outros produtos. Algumas delas são: rendimento
normalmente maior do que a poupança, flexibilidade quanto ao valor e a
periodicidade dos investimentos (pode-se alterar o quanto colocar no fundo em
meses mais apertados) e benefícios com relação ao imposto de renda (quando mais
tempo o dinheiro ficar lá menor será a alíquota cobrada no IR, que pode cair na
tabela regressiva, por exemplo, de 35% para 10%). No entanto, a prática deve ser
entendida como um investimento a longo prazo. As regras do jogo trazem muitos
benefícios para quem não mexe na previdência por muitos anos e poucos para quem
faz resgates antes do esperado. Para os pais que se interessam, os especialistas aconselham pesquisar planos em
pelo menos dois bancos ou financiadoras, que, claro, sejam sérias, sólidas e com
históricos idôneos. Nessas ocasiões, o ideal é tirar todas as dúvidas, fazer
simulações e não deixar de perguntar sobre: o regime de tributação ou as taxas
de administração e a política de contribuições mensais. Claro, cheque também os
rendimentos previstos. É sempre um estímulo.
(FONTE: http://revistacrescer.globo.com)
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