É natural que nos sintamos desconfortáveis com a mudança quando ela não foi desejada por nós. Quando a mudança é aquela que pedimos ou deseja-mos, tudo bem. Mas quando ela vem sem esperar ou contrariando nossos interesses, o nosso sofrimento é naturalmente grande. Muitas pessoas reagem de forma quase irracio-nal à mudança. Não se conformam, não procuram en-tender as razões e desenvolvem um sentimento de perseguição e oposição total, assumindo atitudes ne-gativas a ponto de serem vistas como empecilhos que devam ser removidos do caminho. É preciso reagir com equilíbrio em tempos de mudança. Nunca como nos dias atuais as empresas pas-saram por tantas mudanças. São fusões e aquisições, incorporações, mudanças no time de gestão em que toda a diretoria é substituída de uma só vez e, muitas vezes, ocorre a chegada de pessoas estranhas à empresa e às vezes ao próprio setor. Vencerão nessas horas aqueles que ajudarem a mudança a ocorrer da forma menos trau-mática possível e não os que se posicionarem dificultando a adaptação dos novos dirigentes ou colaboradores. Nesses momentos uns perdem poder, outros ganham e muitas vezes os antigos perdedores são os novos ganhadores e vice-versa. Vejo que nessas ocasiões muitas pessoas são dispensadas sem nenhum motivo técnico ou por competência administrativa e sim porque não foram capazes de aceitar uma situação irreversível de mudança, que na maioria das vezes não as prejudicaria e poderia até beneficiá-las no médio prazo. Vejo também situações em que alguém é prejudicado por tomar as dores de um colega de forma puramente emocional. E já vi casos em que se instala uma verdadeira guerra surda dentro da empresa com consequências danosas para todos os lados, sem que haja ganhadores.
Assim é preciso compreender que estamos em tempos de mudança: mudam acionistas, controladores e dirigentes. Todo equilíbrio é necessário nessa hora para que não deixemos a e-moção dominar a razão.
Pense nisso. Sucesso!
(Fonte:http://www.sincor.org.br)
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